Amélie é uma pequena ativista vegana de São Paulo Filha da também ativista pelos direitos dos animais Karina de Oliveira, a pequena Amélie é a síntese do que as crianças sentem em relação aos seus amiguinhos não-humanos. Segundo Karina, Amélie não se conforma como as pessoas podem fazer mal aos animais. “Por que eles não entendem que nós não precisamos matá-los para nos alimentar?” – Diz. Insights de planejamento publicitário A fim de salvar todos os animais do mundo, Amélie tem ideias e mais ideias para que seu objetivo se concretize. Depois de aprender que existem certas placas de trânsito que proíbem as pessoas de fazerem coisas erradas, Amélie logo apareceu com um desenho na mão que mostrava um homem com uma faca e um porco com expressão de assustado dentro de um símbolo de proibido. Na cabeça inocente dela, é simples assim: é só dizer que é errado e as pessoas não farão. E ela está coberta de razão, deveria ser assim. “Tive uma outra ideia!!! Se nós formos pra rua e mostrarmos nossos desenhos? As pessoas entendem melhor os desenhos.” – Convidou a mamãe, toda empolgada. Karina, ponderada, entendeu que aquele não era o momento. Para preservar a filha, achou melhor esperar até que surgisse uma grande manifestação para que a menina estivesse no meio de pessoas que a apoiariam e não corresse o risco de se frustrar, através da desaprovação das pessoas que comem animais e achariam sua manifestação algo ridículo. Indo para a rua, o grande dia de Amélie No último sábado, dia 22 de setembro, chegou o grande dia de Amélie ir para a rua mostrar seus desenhos e expressar seu amor pelos animais. Aconteceram eventos simultâneos no mundo todo pelo fim da crueldade contra os animais. Karina entendeu que era o momento e lá foram as duas, mãos dadas pela Avenida Paulista, mãe e filha. ESPERANÇA. O depoimento da Karina sobre Amélie:

Essa é Amélie, ela tem 4 anos… Ha mais ou menos 1 ano e meio, ela aprendeu o significado de algumas placas de trânsito. -Mãe o que significa essa placa? -Significa proibido estacionar, Amélie. -Proibido?! E as pessoas tem que respeitar essas placas? -Teoricamente sim, quem não respeita é multado. -Eu tive uma ideia… Meia hora depois sai ela do quarto com um sulfite na mão, o desenho era uma placa de proibido e dentro tinha um homem com uma faca e um porco com expressaõ de assustado. Ela pediu pra que eu soletrasse a frase não mate os porcos, eles são amigos! Então ela começou a lamentar… Porque as pessoas não enxergam a beleza dos animais? Porque eles não entendem que nós não precisamos mata-los para nos alimentar? Eu expliquei de forma lúdica e disse que era difícil, mas que um dia as pessoas reconheceriam este absurdo e passariam a trata-los com respeito. Então ela disse: -Tive uma outra ideia!!! Se nós formos pra rua e mostrarmos nossos desenhos? As pessoas entendem melhor os desenhos, eu posso te ajudar a fazer um cartaz. Quase fui com ela, pois ela ficou muito empolgada. Mas contei com possibilidade de reprovação que ela teria de pessoas que não acreditam na causa e talvez isso não fosse muito benéfico pra ela, tão pequena, ficaria frustrada… Depois de conversar com outras mães, percebi que a minha atitude estava certa. Então quando soube da manifestação, decidi leva-la para ela se expressar da forma que sentia necessidade, mas em um ambiente onde ela teria simpatizantes e apoio moral de pessoas que acreditavam no mesmo que ela. mos Ela é tímida, com pessoas desconhecidas, mas antes de chegar no Trianon ela disse: – Hoje eu não vou ser tímida, eu tenho que falar pelos animais, eles não conseguem ser ouvidos. Na manifestação, expliquei pra ela a importância da manifestação ser pacifica, mostrei o que era certo e o que não era, e salientei a importancia dela estar em grupo e pricipalmente com adultos. Ela se sentiu realizada, pois ha tempos queria fazer isso. Fiquei super orgulhosa, pois em um mundo em as crianças são educadas para não se importarem com seu próximo, ela se importa com qualquer espécie e enxerga todos como seu semelhante. E mostra isso de forma natural, seja doando brinquedos para crianças carentes ou oferecendo o seu lanche para um morador de rua. Se importa e valoriza a existência dos animais de qualquer espécie, seja um inseto ou qualquer outro, respeitando, acolhendo quando necessário, alimentando, protegendo do perigo de morte… Sempre que compra algo, se eu não estiver por perto pergunta para o vendedor se o produto é testado em animais ou se o alimento é vegano e ainda explica o que é uma comida vegana, quando surgem duvidas. Ela realmente se preocupa com o seu planeta! Economiza água, recicla o lixo, abraça as arvores na rua e rega as plantas que encontra com uma garrafa de água que carrega na bolsa… É uma figurinha, uma figurinha do bem… Escrevi isso pra vocês entenderem o porque de ter levado ela em uma manifestação… Temos o dever de ensinarmos as nossas crianças, a tratarem os seus semelhantes da mesma forma que gostariam de ser tratados. Isso inclui os animais não humanos. Beijos!

Fonte: ViSta-se